Paulista
Marcham com as botas
das vitrines estrangeiras
olhares vibrados
cegamente paralisados
que correm apressados
atrás dos atrasos rotineiros
da vida paulistana
dos falsos ricos sem dinheiro.
Não veem e não falam
com os seres logo ao lado
espremidos como sardinhas
nos busões de todos os dias.
Só falam com os celulares
Motorola, Sony Ericson, Nokia
querem a cada dia
uma nova moda
que o mendigo paulistano
sujo e podre
não tem o direito de sonhar
As putas de sapato de grife
nunca camsam de dá
e o produto da 25 ee março
brilha neon no céu esfumaçado
sem estrelas e sem sonhos
do pobre fudido sem trabalho.
Sou a própria viagem e por isso não posso parar de voar. Sinto no coração os efeitos do meu vício aceleram meu pulsar e eu não paro de sonhar.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Se sinto seu cheiro no meio da relva
é porque você faz parte dela.
Trago um pedaço da natureza
sinto a incomensurável certeza
de que todo o mundo faz parte de mim.
Posso abraçar o mundo
sentir seu caminhar
lento, devagar
a dançar e flutuar
sublimando meu corpo em forma de fumaça.
Posso ser qualquer coisa
só basta eu pensar.
Mas trocaria todo esse poder
pelos olhos do meu bem querer
que já me faz a cabeça
por mais que eu não queira que faça.
é porque você faz parte dela.
Trago um pedaço da natureza
sinto a incomensurável certeza
de que todo o mundo faz parte de mim.
Posso abraçar o mundo
sentir seu caminhar
lento, devagar
a dançar e flutuar
sublimando meu corpo em forma de fumaça.
Posso ser qualquer coisa
só basta eu pensar.
Mas trocaria todo esse poder
pelos olhos do meu bem querer
que já me faz a cabeça
por mais que eu não queira que faça.
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