terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Sol seca o seco já existente
paira sobre as peles encrostradas dos gados
os mosquitos
num roda moinho que engole o pasto
Os cavalos
tão calangos e cansados
ensinam o caminho
e levam os meninos levados
que já sentem o ardor do trabalho
Sol e grito árduo
ardido, a areia nos olhos.
O Amarelo que ilumina e cega.
Crosta na testa
Um pedaço do Brasil aqui ou o Brasil inteiro?

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