sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O semi-árido paulista

Perdida nos meus caminhos tortuosos
O Amor como a força que me sustenta
é a chuva que fertiliza e esperanceia
Mesclada com gotas árduas da realidade árida
minha pele seca e rachada
pelos ventos das amizades enfraquecidas
ou esquecidas.
Meus olhos ardem
com a chama de uma miragem paradisíaca
vejo um oasis de felicidades que se aproxima de mim
mas até a sua chegada
vou ver meus pés descascados pelos espinhos do inesperado.
A lembrança. A vida.
Chove agora e tudo é esquecido por meros segundos
A água é a esperança que reanima a morte em lenta decomposição
Chove e o dilúvio umedece esse ar sufocante.
Chove e eu me sinto mais humana.

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