terça-feira, 14 de julho de 2015

Noites de Cabíria

Quais os astros que dançam em sua melancolia
retilínea e desvairada
que atinge os pontos cardeais de minha alma?
O mapa estelar dos viajantes
segue o ritmo circular das marés
mas no firmamento do brilho eterno
sinto a resistência da âncora pendulante
medita na infinitude deste oceano        que respira

                 e vive.

Bússolas oculares descobrem o pergaminho do universo
Constelações morrendo nos levam para um destino:
O lugar que não se sabe onde é.

O lirismo do perdido é amar o caminho
em terra firme à vista
deslumbra-se com a sabedoria da vida
e não se sente tão sozinho.
Amo a preciosidade deste momento
desvelada estou pela linha dos seus pensamentos
sua voz harmoniza a direção que devo tomar.

O tesouro escondido em suas retinas
não acertei, mas escrevi a poesia.

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