Águas correm um rio dentro de mim
poros em liberta respiração
bronzeiam-se pelas frestras de sol
entre as folhas dançantes
o corpo como o canto de todos os amores
o corpo
como o tapete do nosso desejo
de estar em paz
pedras amórficas em estátuas equilibristas
água que lapida a pele urbanística
o rapé que nos translucida
somos as serpentes pacientes
em processo de cura empírica
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